Sexta-feira, 26 de Outubro de 2007

...

Era uma vez uma terra que tinha um vale.

Nesse vale, que era muito pouco conhecido, viviam meninos e meninas, senhoras e senhores, avós e avózinhas. E viviam felizes nas suas casinhas no seu querido vale. Já tinham ouvido falar num enorme e horrendo monstro, o monstro ren, mas sempre tinham sido defendidos pelo cavaleiro municipia e por isso viviam felizes avós e avozinhas, senhores e senhoras, meninos e meninas.

Até que um dia e normalmente o monstro ren ataca em agosto ou nas versões mais modernas durante as ferias o monstro aproveitou a sonolencia do cavaleiro enviou-lhe um mensageiro com uma mensagem num rolinho de papiro. O cavaleiro sonolento e a precisar de férias atirou o rolinho lá cima da mesa de trabalho e tendo muito mais que fazer olvidou o tal rolinho! O monstro ren começou a ganhar esperanças, esperanças e todos os dias ía à porta da sua gruta horrenda e nada vendo no vale lindo ìa ficando cada vez mais feliz...

Um dia decidiu é hoje e partiu para o vale lindo com a sua legião de maléficos gnomos e decidiu por-se a pregar estaquinhas nas casas e propriedades das avozinhas e avós, das meninas e meninos e das senhores e dos senhores. Estes curiosos e temerosos indagaram para que são estas estaquinhas e vieram a saber que as estaquinhas eram o prenuncio do aparecimento de engenhos medonhos e maléficos que iriam destruir a paz o sossego e diziam os mais antigos até poderiam trazer problemas aos meninos e meninas, aos avós e as avozinhas ás senhoras e aos senhores. Podia lá ser, vai dáí puseram a melhor roupa que estava guardada no baú com cheiro a hortelã e alfazema e partiram para pedirem explicações ao cavaleiro que sempre os tinha protegido e a quem eles pagavam o dizimo. o cavaleiro argumento inocência, mas logos os cavaleirozinhos vizinhos que queriam o lugar do cavaleiro chamaram-lhe nomes terriveis, um deles foi dorminhoco, os outros nego-me a transcrever pois podem cá vir os meninos e as meninas, sim que os senhores e as senhoras dão-lhe uso frequente e os avós e avozinhas recordam-nos com saudade.

Fizeram um auto de fé e quiseram queimar-se uns aos outros até que um deles, queimou a ponta do dedo e disse... "alto lá que isto doi" - e foram cada um para o seu castelo encontrar maneiras de enfrentarem o horrendo monstro.

Ora, havia nas redondezas do vale lindo um cavaleiro novo, que ia e vinha ciclicamente da longinqua capital do reino que, resolveu falar com um cavaleiro seu amigo que conhecia outro cavaleiro que conhecia outro cavaleiro que conhecia um monstro que tinha uma certa influencia sobre o monstro ren.

Quando voltou ás redondezas do vale lindo o cavaleiro itenerante mandou pelos seus arautos dizer que por intermédio de tres cavaleiros e um amigo do monstro que controlava o monstro ren tinha recebido a certeza que aquilo não era nada assim e que as estaquinhas tavam não tarda nada a voltarem para a caverna do monstro ren mais os seus maléficos e horrendos gnomos.

Não gostaram os cavaleiros residentes e insurgiam-se, e por intermédio de amigos do amigo de outro amigo la foram também questionar o monstro que tutelava o monstro e voltaram felizes dizendo "que aquilo não era nada assim, que as estaquinhas tavam não tarda nada a voltarem para a caverna do monstro rem maios os seus maléficos e horrendos gnomos.

O povo do vale lindo andava confuso e resolveu mandar uma delegação a falar com o tal monstro que controlava o monstro ren e lá foi escutado e lá voltou pouco convencido.

Até que um dia o cavaleiro itenerante mandou pelos seus arautos dizer que o monstro que controlava o monstro lhe tinha comunicado que as estaquinhas não íam voltar à caverna do monstro, mas que íam ser recolocadas.

Vieram a terreiro os outros cavaleiros dizer podia lá ser... entao monstro que controlava o monstro tinha lá o direito de comunicar ao itenerante primeiro que aos residentes???!!! e, a confusão instalou-se sobre qual o cavaleiro itenerante ou não que protegia ou não o vale lindo tinha o direito de saber primeiro qual a decisão do monstro que controlava o monstro.

Moral da história eu que julgava que ía haver festa tenho que tentar entender qual dos cavaleiros deveria receber primeiro a missiva do monstro que controlava o monstro.

P.S. (I) Eu adoro ficção.

P.S.(II) Nenhum dos cavaleiros residentes ou itenerantes levou com as estaquinhas em cima porque moravam um bocadinho ao lado.

Até já! 

feito, revisto e publicado por, José Paulo de Sousa às 14:55
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12 comentários:
De Fátima a 29 de Outubro de 2007 às 20:55
Bela história ... Já pensou em dedicar-se à novela? Motes não faltam e já se viu que imaginação também não.
E a música, oh! ...a música!
De José Paulo de Sousa a 30 de Outubro de 2007 às 07:25
obrigado por ter vindo!
Mais um(a) que gosta de dar umas passas na água :) , qualquer dia fundo um club
até já.

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